quinta-feira, 22 de abril de 2010

Foto cursista no momento da socialização dos Avançando na Prática - Tp 1 - XV Encontro


Foto cursista atenta às discussões no XV Encontro


Imagem do slide sobre norma culta - TP 1 -

Unidade 2 - Variantes Linguísticas:
desfazendo equívocos.

Estudando a norma culta -

FOTOS DO XV ENCONTRO - TP1 - Unidades 1 e 2 - LINGUAGEM E CULTURA


Slide do Texto RETRATO DE VELHO de Carlos Drummond de Andrade - Abertura do estudo da Unidade 1 - Variantes Linguísticas: dialetos e registros

Figura do Matuto do Texto ORAÇÂO DO MATUTO - XV Encontro - TP1 - 20.04.2010


Texto e figura - ORAÇÃO DO MATUTO - Fechamento do XV Encontro - TP 1 - Unidades 1 e 2 - Rosalina

Oi Deus,
nóis ta pedindo as coisas pro Sinhô.
Nóis pede dinhero, nóis pede trabaio,
Nóis pede pra chove
E se chove demais
Nóis pede pra pará
Mode a coiêita num afetá.
Relatório XV Encontro
TP 1 - Unidades 1 e 2
GESTAR II
(Língua Portuguesa)
Formadora: Rosalina Maria Rocha Mont´Alverne

Realizamos o XV Encontro do Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – GESTAR II, no dia 20 de abril de 2010, no horário de 18h às 22h, na Escola Municipal Filgueiras Lima .
Trabalhamos as Unidades 01 e 02 da TP 1 - LINGUAGEM E CULTURA. Nestas unidades objetivamos distinguir normas e usos da língua, buscando compreender como essas variantes se efetivam em nossa interação cotidiana.
O ramo da lingüística que se tem ocupado da caracterização e do uso das variações
lingüísticas é a sociolinguística. Este ramo não é novo. Há muito tempo esses
estudos teóricos vêm sendo realizados, tanto na Europa como nas Américas (inclusive
no Brasil), mas é bem mais recente sua aplicação ao ensino/aprendizagem de línguas.
Entendemos agora a linguagem não como uma simples forma de comunicação (em que se valorizava sobretudo o locutor/emissor), mas como interação, na qual os sujeitos envolvidos realizam uma ação de mão dupla, um influindo sobre o outro, em função do lugar que ocupam nessa interação.
A partir do momento que nascemos, a nossa linguagem e a cultura já fazem parte do nosso viver. Elas se transformam de acordo com o crescimento e os conhecimentos que são adquiridos durante esse percurso. .
Agenda:
 18h00-Acolhida com músicas de diferentes registros.
 18h30-Retomada do estudo das unidades 1 e 2 – TP1.
 20h- Realização de atividades das unidades estudadas para aplicação em sala de
aula.
 20h40- Socialização dos Avançando na Prática.
 21h10-Avaliação da oficina.
 21h30- Fechamento com o texto “Oração do Matuto”.
 21h50-Motivação e encaminhamentos para o próximo encontro TP1 (unidades 3 e 4) em 04/05/10.
Esta oficina foi bem movimentada e enriquecida pela apresentação de diferentes músicas que são importantes instrumentos de leitura, análise e interação, bem como pela apresentação de slides dos conteúdos relacionados às variantes lingüísticas: dialetos e registros/desfazendo equívocos.
Iniciamos nosso estudo lendo uma crônica de Carlos Drummond de Andrade, “RETRATO DE
VELHO”, que mostra um conflito cultural entre gerações: o avô com 85 anos e os netos e bisnetos.
Mostramos como a cultura e a linguagem já existem desde a idade da pedra e como evoluíram bastante
e assim não podemos deixar que elas se desfaleçam mas sim que continuem se transformando cada vez
mais para o nosso bem e que existe uma semelhança muito grande entre a lingüística e a cultura,
isso porque o homem pensa, raciocina, transforma, produz histórias através de sinais, escrita, símbolos;
apenas o que muda é a forma da linguagem (fala) devido aos fatores geográficos e regionais.
Cultura e lingüística são raízes que devem ser respeitadas e trabalhadas no meio social, nas
escolas principalmente. Não existe linguagem errada, mas sim diferente.
Continuando, apresentamos as variações da língua que são de duas ordens: as variantes
comuns a um grupo, chamadas dialetos e as variantes do uso de cada sujeito, na situação concreta de
interação, chamadas registros. A cada apresentação, exemplificávamos com charges, vídeos, piadas, todos
em slides. Foram momentos de discussões e reflexões importantíssimas.
Explorando a segunda unidade, apresentamos também em slides, reflexões sobre o uso da
norma culta, modalidades da língua e o texto literário. Discutimos sobre a sua importância, por que há
tanta discussão em torno dela e como resultado, as cursistas enumeraram razões pelas quais acham
importante trabalhar a norma culta na escola. Foi relatado que a norma culta é um dos dialetos definido
por critérios socioculturais, é usada em documentos, literatura, escritos e falas de imprensa e que deve
ser trabalhado na escola como o dialeto que o aluno deve ir aos poucos dominando, por ser o mais
adequado a certas situações de comunicação. Foram momentos riquíssimos de reflexões e discussões.
A socialização dos Avançando na Prática aconteceu de forma lenta e resumida devido
ao recente início das aulas. Poucos apresentaram seus relatos reflexivos mas o que foi apresentado
foi de excelente aprendizado para os demais.
Prosseguimos a oficina com a realização de atividades das unidades estudadas para
aplicação em sala de aula.
Para ilustrar ainda mais o assunto, encerramos o encontro, com a apresentação em slides,
do texto “ORAÇÂO DO MATUTO”. Este texto mostrou que o jeito de falar das pessoas mais antigas e
sofridas no sertão nordestino, rico de significado e de história, pertence a um tempo diferente do nosso,
significando, assim, que cada tempo, cada grupo, cada pessoa, de acordo com a idade, sexo, religião,
profissão, época, possui uma experiência comunicativa que se expressa de modos diferentes da norma
culta. Vejamos uma parte da oração apresentada:
ORAÇÃO DO MATUTO de Fátima Irene Pinto




sexta-feira, 16 de abril de 2010

Relatório XIV Encontro
TP 6 – Unidades 23 e 24
GESTAR II
(Língua Portuguesa)
Formadora: Rosalina Maria Rocha Mont´Alverne

Realizamos em 06 de abril de 2010, das 18:00h às 22:00h, na Escola Municipal Filgueiras Lima, mais um encontro com os professores cursistas do Programa Gestão da Aprendizagem Escolar - GESTAR II. Esse encontro teve como objetivo realizar o XIV Encontro da TP 6 – Unidades 23 e 24 e o objetivo da oficina foi propiciar aos professores oportunidades de reflexão sobre a escrita e reescrita de textos, e de rever e sistematizar as informações e discussões essenciais em torno da literatura para adolescentes.
Os conceitos trabalhados nestas unidades 23 e 24 foram: Processo de Produção Textual– revisão e edição e Literatura para adolescentes.
Iniciamos o encontro com a apresentação de slides com imagens ocultas, favorecendo momentos de discussão sobre o tema .
A apresentação das Unidades 23 e 24 foi feita, também, em slides, favorecendo ótimos momentos de discussão.
AGENDA
18h00-Acolhida - slides de imagens ocultas.
18h30-Retomada do estudo das unidades 23 e 24 - TP6.
20h- Atividades – Produção coletiva: O rato roeu a roupa do rei de Roma e ativ. 3 – TP 6
21h- Avançando na Prática. – socialização
21h40- Avaliação da Oficina.
21h50-Encaminhamentos para o próximo encontro -TP1 - Unidades 1e 2

Para tornar clara a idéia do que seja revisar um texto, apresentamos indagações que orientam a revisão e também as diretrizes gerais, incluindo as frases de avaliação e as frases diretivas. Na apresentação deste conteúdo tivemos o cuidado de explanar algumas considerações acerca da revisão, incluindo a etapa que é desencadeada após a escrita do primeiro rascunho, da primeira versão do texto e os parâmetros que podem variar de acordo com as competências e habilidades que estejam sendo trabalhadas.
Quando passamos para a edição, apresentamos as dificuldades que o principiante enfrenta ao elaborar um texto mais longo e complexo, como também o processo de reflexão dos escritores maduros.
Mostramos também exemplos em tirinhas onde demonstrava bem que o conteúdo deve ser tratado de acordo com a situação e com o objetivo que se quer alcançar. Vejamos:
João está interessado em obter informações sobre o processo de matrícula em disciplinas eletivas.
Qual a linguagem usada por ele ao chegar à Universidade?
Conversando com um colega: E aí, cara, tudo em cima? Tu tá por dentro do babado da matrícula de eletivas? Tá ligado nesse lance?
Falando com a coordenadora do curso: Bom dia, professora. A senhora poderia me informar quais os requisitos para que eu possa efetuar minha matrícula em disciplinas eletivas?
Foram discussões e reflexões riquíssimas em cima desse assunto porque cada uma socializava vivências semelhantes.
Continuando os estudos, fizemos duas perguntas importantes para reflexão dos nossos cursistas: A escola é um espaço fundamental para desenvolver leitores? E a outra: A leitura dos adolescentes coincide com aquela que nós educadores, gostaríamos que eles lessem?
Foram minutos excelentes de discussões. Neste momento de tanta troca de opiniões, razões e justificativas, nos sentimos confortados pelo esforço desprendido na trajetória do curso.
Falamos também das razões da não leitura e das boas formas de explorar a literatura na escola.
Uma das atividades aplicadas na oficina foi uma produção coletiva onde eles completaram a frase usando sempre a letra R. (O rato roeu a roupa do rei de Roma). Foi excelente a participação de todos e o interesse e preocupação em deixar a frase com coerência, assunto de oficinas anteriores.
A socialização dos Avançando na Prática – momento de muito aprendizado – foi muito rico com a variedade de relatos de experiências. Alguns estão deixando de apresentar no momento devido ao recesso da escola.
Não podemos encerrar uma oficina sem fazer uma avaliação. E assim foi pedido que avaliassem a mesma enfatizando os seguintes pontos: atitude do grupo, explicações e condução do formador, tempo, espaço, etc.
O relato nas avaliações está sempre mostrando que nosso objetivo está sendo atingido e que o curso está ajudando a mudar a postura de alguns cursistas preocupados em fazer diferente.
Conforme o calendário, lembramos que o nosso próximo encontro seria no dia 20 de abril – TP 1 - e que exploraremos assuntos relevantes: a variação lingüística, a própria conceituação de texto e as suas implicações no ensino-aprendizagem da língua e a intertextualidade.

terça-feira, 30 de março de 2010

NOVAS FOTOS DO SEMINÁRIO DE AVALIAÇÃO - FORTALEZA - Formadora Rosalina

Formadora Luiziana na apresentação no Seminário de Avaliação, apresentando
nosso grupo de estudos do GESTAR II - Rosalina, Luiziana e Morgana
Nossa querida ERLA DELANE nos trabalhos de Avaliação do grupo Terra da Luz


FOTOS DO SEMINÁRIO DE AVALIAÇÃO COM A PRESENÇA DA NOSSA FORMADORA ERLA DELANE - DIAS 15 E 16 DE MARÇO - FORTALEZA

Seminário de Avaliação - Apresentação dos depoimentos das cursistas sobre a importância do
GESTAR II na sua prática Pedagógica.
Formadoras Rosalina, Luiziana, Marcilene e Ana Leonília
no Seminário de Avaliação

Formadora Rosalina apresentando a Acolhida no 9º Encontro - Oficina 9 -
TP 5 - Unidades 17 e 18 -
Texto: O SONHO de Clarice Lispector




Rosalina apresentando e Micheline no computador.
No estudo da Estilística, foi apresentado na Oficina o TRAVA - LÍNGUAS,
mostrando o efeito sonoro obtido pela repetição de sons.



Também na Oficina estudamos a diferença entre DIALETO E
IDIOLETO. E para exemplificar, foi apresentado o Poema
de Manuel Bandeira que foi musicado: TREM DE FERRO






FOTOS 13º ENCONTRO - 4ª OFICINA EXTRA - APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO DE ENTRADA - PRESENÇA DO PROF. DALMÁRIO HEITOR ABREU

Gráfico apresentando o número de acertos por item
na apresentação da Avaliação de Entrada

Estudo das Avaliações de Entrada "Língua Portuguesa no GESTAR II",
no 1º Encontrão - 13º Encontro - 23.03.10

Estudo e discussão das questões na Avaliação de Entrada -
DESCRITORES



Formadora Rosalina, Prof. Heitor, formadora Luiziana e
cursistas no 1º Encontrão - 13º Encontro



Lindo grupo de cursistas no encerramento do 13º Encontro, com Prof. Heitor
e a formadora Rosalina




sábado, 27 de março de 2010

Relatório XIII Encontro – 1º Encontrão
GESTAR II
(Língua Portuguesa)
Formadora: Rosalina Maria Rocha Mont´Alverne

Realizamos o XIII Encontro do GESTAR II, no dia 23 de março de 2010, de 18h ás 22h, na Escola Municipal Filgueiras Lima. Chamamos este XIII Encontro de 1º Encontrão, porque fizemos um grande encontro das três turmas da terça feira – noite: turma 1, turma 4 e turma 5.
Este encontro foi a nossa 4ª Oficina Extra do curso e teve como objetivo apresentar aos cursistas o resultado da Avaliação de Entrada aplicada pelos professores nas escolas públicas da Rede Municipal de Ensino de Fortaleza.
O Programa Gestão de Aprendizagem Escolar - GESTAR II, sugeriu que fosse aplicada uma Avaliação chamada AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA, com o objetivo de investigar as habilidades e competências adquiridas pelos alunos, para então o professor sentir a real situação do aluno no sentido de intervir e repensar a sua prática pedagógica e o resultado desta Avaliação Diagnóstica foi apresentado nesta oficina pelo coordenador do Gestar II, o professor Dalmário Heitor Abreu, que deixou claro que esta avaliação contribui para a formação dos alunos visando à melhoria do ensino da leitura e escrita nas escolas públicas brasileiras.
Deu as boas vindas aos cursistas, parabenizou-os pelo mérito em continuar com êxito o curso e explicou a seriedade com que o dignóstico foi realizado. Fez uma exposição de gráficos contendo os resultados percentuais de acertos e erros por turma de cada escola e a análise de acertos e erros por item da avaliação.
Os resultados apresentados poderiam ter sido mais satisfatórios se tivéssemos iniciado o GESTAR no início do ano de 2009.
Os alunos avaliados perfizeram um total de 1432, assim distribuídos:
• 449 alunos do 6º ano do Ensino Fundamental;
• 533 do 7º ano do EF;
• E 450 alunos do 8º ano do EF.
Em algumas turmas avaliadas, a média de acertos foi inferior à média de erros mas de uma forma geral houve avanços nas interpretações, leituras e resoluções das questões. O importante é que professores e alunos cheguem ao final do curso acreditando ser possível fazer da escrita na escola algo forte e interessante, algo tão intenso que possibilite que alunos e professores pensem mundos transformados pela força da palavra escrita.
Os destaques negativos foram muitos, mas poderão ser superados nas próximas etapas do curso, assim, com certeza, teremos os resultados que almejamos e consequentemente alunos mais preparados para enfrentar os próximos desafios em suas vidas.
Esta Oficina foi bem movimentada e enriquecida pela fala do coordenador do GESTAR II, professor Heitor. Foram momentos muito ricos de discussão e aprendizagens.
Encerramos o encontro com os encaminhamentos para o próximo encontro de TP 6 – Unidades 23 e 24 e ao término do mesmo, pedimos que considerassem as discussões feitas no encontro e avaliassem se o objetivo foi atingido.

domingo, 14 de março de 2010

Imagens do Filme "Narradores de Javé" - Gestar II - Língua Portuguesa - Formadora - Rosalina Maria Rocha Mont'Alverne




RESENHA DO FILME "NARRADORES DE JAVÉ" - Gestar II - Língua Portuguesa - Formadora Rosalina Maria Rocha Mont'Alverne

RESENHA DO FILME “NARRADORES DE JAVÉ”
Atividade do GESTAR II
Formadora: Rosalina Maria Rocha Mont’Alverne

O filme “Narradores de Javé”, dirigido por Eliane Café, reúne muitos elementos interessantes. Ele mostra a importância dos indivíduos na História e o valor da memória na vida de um povo.
A história é narrada por Zaqueu, que tenta distrair um viajante num bar à beira de um rio. Durante todo o tempo em que o caso ocorreu, Zaqueu não estava presente no povoado, pois havia saído para buscar mantimentos para os moradores. Isso nos faz supor que sua versão é fruto de uma série de outras versões, e abriga toda a interferência dessas múltiplas narrações, inclusive a dele mesmo.
O filme conta a história dos moradores do vilarejo do Vale de Javé e o drama da cidade: uma represa precisa ser construída e a cidade de Javé será alagada. Esta cidade está prestes a ser inundada para a construção de uma hidrelétrica. E a única chance que eles têm é a de provar que a cidade possui um valor histórico a ser preservado, porque para uma cidade ser conhecida, tem que ter um registro, tem que ter história. Para isso, precisam colocar por escrito todos os grandes acontecimentos heróicos de sua história, todas as lendas sobre a origem de Javé, todos os fatos acontecidos, memórias dos moradores do lugar, relatos dos antepassados, a cultura do lugar e alguns progressos. justificando sua preservação. Mas há um detalhe: a maioria das pessoas é analfabeta. Para escrever sua história precisam de alguém que passe para o papel todas as lendas sobre a origem de Javé, então, recorrem ao ex-carteiro da cidade, Biá, único adulto alfabetizado. Um homem banido da cidade por todos, que para evitar que o posto de correios do lugar seja fechado (afinal, para que correio em uma cidade de analfabetos?) começa a escrever cartas para pessoas de outras cidades e conhecidos seus, contando mentiras e calúnias dos habitantes da cidade, para poder assim gerar movimento na agência, e evitar o fechamento da mesma e assim preservar o seu emprego. Ele é o incumbido de recuperar a história e transpor para o papel, de forma “científica” as memórias dos moradores. Ele é o escolhido para escrever o “livro da salvação”, como eles mesmos chamam. Para escrever um dossiê, uma juntada na escrita das coisas importantes. Nesse momento, percebemos a força que tem a escrita: aquele que é alfabetizado tem certo poder e certas regalias sobre os outros.
O artifício de “florear” e inventar fatos locais já era usado pelo personagem para aumentar a circulação de cartas, obviamente escassas no povoado. Escrever a história de Javé e salvá-la do afogamento é sua oportunidade de se redimir. O povoado precisa dele e ele precisa do povoado para salvar sua pele. Assim, ele salvaria o vilarejo às custas do seu trabalho.
O filme se desenrola com a difícil tarefa para Biá: resumir uma história a partir de cinco versões diferentes – uma multiplicidade de fragmentos, de heróis (Maria Dina, Indalêo ), memórias incompatíveis entre si. Nas várias versões os heróis são alterados conforme o narrador. Na coleta do primeiro relato “javélico”, Biá comenta com alguns moradores que sempre o acompanhavam: “Uma coisa é o fato acontecido; outra é o fato escrito”. Vemos que esse comentário já deixou claro a isenção e a imparcialidade do escriba. O personagem se vê entre essa impossibilidade e um futuro/progresso destruidor e irremediável.
Todo o filme fala de uma disputa entre a história oficial e aqueles excluídos dessa história, assim como entre a oralidade e a escrita. Fala também de uma questão fundamental do patrimônio imaterial, a cultura e os laços diversos que podem existir com um pedaço de terra. Foi visto isso quando uma das moradoras de Javé argumentou que a hidrelétrica não poderia ser construída lá onde estavam enterrados seus antepassados e seus filhos que morreram. Eles não poderiam ficar embaixo d’água.
Ao final, a tentativa de salvar a história do povoado foi por água abaixo. Literalmente. Ao resgatar a memória coletiva de um povo, o que prevaleceu foi a memória individual e, por isso, o objetivo não foi alcançado. Vale do Javé foi inundado e a Usina Hidrelétrica foi construída.
Entre a multiplicidade de versões que ecoam em seus ouvidos, a arbitrariedade da interferência e a necessidade de produzir algo convincente para salvar Javé, Antonio Biá entrega um livro em branco para a população. Cobrado e acuado por todos no meio da rua, sem conseguir dormir direito e acordado muito cedo pelos moradores, Biá sai aos berros andando de costas. Ele não conseguiu escrever nenhuma palavra a respeito da vida dos moradores; ele só rabiscou e riscou o livro e a hora da cobrança chegou e sem falar na hora das águas chegando.
Como classificaríamos essa atitude de Biá, “andando de costas”?
Seria um recuo ou uma fuga?
Biá caminha olhando o passado a ser “destruído” irremediavelmente pelo futuro, pelo progresso, pela hidrelétrica. E esta, responsável “pela transformação do sertão em mar, afogará a memória, a cultura local e os antepassados”.
No final, Biá, talvez arrependido, talvez tentando se redimir, resolve escrever, com seriedade, a história do povoado, não mais para salvá-lo, mas para saciar o desejo de eternidade de um povo.
Assim, a história que Biá não conseguiu escrever na hora certa, a história que Antonio Biá não colocou no “livro da salvação” de forma científica contando a vida dos moradores, essa mesma história está contada
em outro suporte, na versão de Zaqueu, que é o próprio filme.

Atividade do Guia Geral - Unidade 4- O Gestar II, as Expectativas de Mudança e a Especificidade do Programa em cada Escola - Atividade 4 - p. 57

ATIVIDADE DO GUIA GERAL –
UNIDADE 4 - ATIVIDADE 4 P. 57

“O Gestar II, as expectativas de mudança e a especificidade do programa em cada escola”.

O GESTAR II – Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – sendo um programa de formação de professores em serviço e semipresencial promove mudanças significativas no que diz respeito ao aprimoramento das suas práticas pedagógicas e profissional, elevando a competência dos professores e de seus alunos e, consequentemente, melhorarando a capacidade de compreensão e intervenção sobre a realidade sócio-cultural.
Este programa, como se baseia na concepção sócio-construtivista do processo de ensino-aprendizagem faz com que professor e aluno construam juntos o conhecimento de sala de aula, se ligem por vínculos, construídos ao longo do trabalho de aprender-ensinar e o professor será um mediador apontando caminhos para que seus alunos descubram e construam de forma interativa os saberes.
O programa em foco busca um caminho de mão dupla entre teoria e prática e o enfoque da linguagem como fenômeno cultural.
Como a proposta é interdisciplinar, ou seja, os professores de outras disciplinas fornecem textos para os de Língua portuguesa, é fundamental a anuência do diretor, a compreensão e a colaboração dos funcionários da biblioteca, da cozinha, da secretaria e da manutenção. Toda a comunidade escolar deve estar comprometida com o programa.

Figura do GATO FEIO


Análise do texto "O Gato Feio"

ANÁLISE DO TEXTO: O GATO FEIO

GESTAR II
Língua Portuguesa

Texto : O GATO FEIO
Identificação de argumentação x narração e
intergenericidade x intertextualidade
Formadora: Rosalina Maria Rocha Mont’Alverne

“Feio era o gato vira-lata do bairro. Ele tinha um olho, uma orelha, o pé esquerdo quebrado e não tinha rabo. E todos diziam: mas que gato feio?”
Esta é a história do Gato Feio. Um pequeno animal doméstico que vivia nas ruas sendo esmagado, tanto pelos animais da sua mesma espécie, porque adorava brigas, quanto pelos moradores do bairro que o enxotavam de suas casas, o pisoteavam, talvez por causa da sua triste aparência.
O texto mostra a história de um pobre gato de rua que adorava comer lixo, brigar mas era carente de afeto, amor.
No início, a autora faz uma narração minuciosa da vida do gato, descrevendo as suas brigas, o seu gosto por visitar o lixo e a sua carência de afeto . Ela consegue mostrar claramente uma plurisignificação afetiva, traumática, religiosa, etc.
Depois ela vai argumentando o porque de tanta repulsa das pessoas, tentando nos convencer de que aquelas atitudes são esperadas talvez devido à sua aparência repudiosa e que “as pessoas acham muito mais fácil e prazeroso amar o belo, o perfeito, sem notarem que os feios, os tortos, os mancos, enfim, os deformados, sejam de corpos, mentes ou almas, também podem e merecem ser amados”.
Sentimos e notamos nas entrelinhas que existe um intertexto com a história do patinho feio, também repudiado por todos por causa da sua aparência que não era a mesma dos seus irmãos. No mundo cheio de intolerâncias, devemos espalhar mais respeito aos demais seres viventes.
Em nossa vida estamos sempre partilhando, conversando com as pessoas sobre os acontecimentos do cotidiano. Frequentemente damos nossa opinião, defendendo-as com bons argumentos – “Neste mundo cheio de intolerâncias devemos espalhar mais respeito aos demais seres viventes, sejam eles da mesma raça,...” E estas opiniões são importantes instrumentos para a formação do cidadão. E isso vemos neste texto como também algumas marcas comuns aos textos de memórias – “Todos no prédio de apartamentos onde eu morava sabiam quem era o Feio.”
O envolvimento desses gêneros e de outros ( intergenericidade) presentes no texto é fundamental para ampliar e enriquecer o interesse dos leitores.
Essa metodologia tem despertado o interesse de quem gosta de ler e melhorado os textos que eles escrevem, tornando evidentes sua evolução e conquistas.

sábado, 13 de março de 2010

Fotos do II Encontro do GESTAR II - UECE - Seminário de Acompanhamento
















Foto XII Encontro Argumentação e Linguagem







Relatório XII Encontro TP 6 Unidades 21 e 22

Relatório XII Encontro
TP 6 - Unidades 21 e 22
GESTAR II
(Língua Portuguesa)

Formadora: Rosalina Maria Rocha Mont’Alverne

Realizamos o XII Encontro – Unidades 21 e 22 da TP 6 no dia 09 de março de 2010, na Escola Municipal Filgueiras Lima, no horário de 18h às 22h.
Esta oficina, relacionada aos temas: Argumentação, Linguagem e Produção textual: planejamento e escrita, teve como objetivos identificar marcas de argumentatividade na organização dos textos; identificar e analisar diferentes tipos de argumentos que sustentam uma argumentação textual; reconhecer a qualidade de argumentação textual e estabelecer estratégias de planejamento para a produção de um texto a partir de uma imagem.
AGENDA:
 18h00-Acolhida com o vídeo: “As melhores propagandas brasileiras”.
 18h15-Retomada do estudo das unidades 21 e 22 - TP6.
 19h45- Realização das atividades 6, 8, 9, 11 e 12 (Unidade 21, seção 2).
 20h45- Socialização dos Avançando na Prática.
 21h15-Apresentação do Memorial.
 21h35- Avaliação da oficina.
 21h50-Encaminhamentos para o próximo encontro TP6 - Unidades 23 e 24
Como leitura de fruição, apresentamos o vídeo “As Melhores Propagandas Brasileiras” no intuito de demonstrar diferentes argumentos utilizados nas propagandas para convencer o leitor/ouvinte. Estas leituras estão sempre relacionadas ao tema da oficina.
Retomamos, após esta belíssima e diferente acolhida, os estudos de produção textual nas Unidades 21 e 22 da TP 6. Desenvolvemos, durante a apresentação em slides do conteúdo de “Argumentação e Linguagem”, discussões sobre a argumentatividade na linguagem e as práticas de escrita e leitura. Enfatizamos que a argumentatividade corresponde a uma organização textual que tem por finalidade específica convencer ou persuadir o interlocutor a respeito de alguma ideia ou comportamento. Focalizamos a diversidade de argumentos que podem ser utilizados para demonstrar uma ideia e mostramos, através de atividades, defeitos mais freqüentes na organização de textos argumentativos e suas soluções.
As reflexões e discussões sobre a linguagem se apoiaram na concepção de que usamos as línguas (e a linguagem) não apenas para retratar o mundo ou dizer algo sobre as coisas, mas principalmente para atuar, agir sobre o mundo e as coisas, alterando ou querendo alterar as crenças dos interlocutores, tentando convencê-los de nossas ideias.
Ficou bem entendido que nenhum texto é produzido sem uma finalidade comunicativa e que todo texto tem por trás de si um autor que procura convencer o leitor/ouvinte acerca de alguma idéia. Essa idéia constitui a tese de um texto argumentativo e cada motivo ou razão que damos para comprovar a tese é chamado de argumento.
As atividades sobre os assuntos estudados consistiram na elaboração de um pequeno texto a partir de um provérbio, identificando a tese que está implícita no mesmo. Após esse momento, cada cursista leu sua produção para que o grupo adivinhasse a qual provérbio correspondia o mesmo.
Outras atividades foram solicitadas tendo como resolução a identificação do tipo de argumentação predominante.
A socialização dos relatos reflexivos dos Avançando na Prática foi excelente. Os cursistas relataram como aplicaram esta atividade desde o planejamento até a avaliação. Este momento é sempre muito importante porque esta atividade faz com que o cursista vivencie processos de experimentação de novas metodologias em sala de aula e é um momento em que eles comentam, avaliam e dão sugestões para novas aplicações dos Avançando escolhidos.
Após a socialização dos Avançando, foi lido o meu memorial de leitura para o grupo como forma de apoio e como estratégia argumentativa para o desenvolvimento do memorial que eles têm de apresentar no portfólio. Essa estratégia de dar um exemplo, ou contar um caso específico, serve para generalizar e extrair uma conclusão geral.
Assim como no encerramento de outras oficinas, foram encaminhadas as próximas unidades desta TP 6 e foi avaliado com os cursistas se o objetivo foi atingido e se as unidades estudadas trouxeram algo novo para sua prática pedagógica.

Relatório XI Encontro- 3ª Oficina Extra

Relatório XI Encontro
3ª Oficina Extra
Reflexões Acerca da Elaboração de Projetos
GESTAR II - Programa Gestão da Aprendizagem Escolar
Língua Portuguesa
Formadora: Rosalina maria Roha mont’Alverne
Realizamos o XI Encontro do Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – GESTAR II – 3ª Oficina Extra, no dia 23 de fevereiro de 2010 na Escola Municipal Filgueiras Lima - horário de 18h às 22h.
Esta oficina teve como tema e objetivo a orientação para a elaboração do projeto educacional e aplicação de atividades de leitura e escrita.

AGENDA
18h00-Acolhida com o vídeo: O Ponto.
18h20- Apresentação sobre o Projeto Educacional.
19h30- Socialização dos projetos já elaborados
20h00- Desenvolvimento e apresentação de atividades de leitura e escrita do AAA5 para aplicação em sala de aula.
21h30- Avaliação da oficina.
21h50-Encaminhamentos para o próximo encontro TP6 (unidades 21 e 22)

Iniciamos a oficina com o vídeo “O Ponto”. O assunto abordado no vídeo nos mostra a importância de direcionarmos nossas vidas e termos sempre em mente um ponto a atingir e seguir. É a partir daí que realizamos nossos desejos e aspirações.
Em seguida fizemos a apresentação, em slides, sobre projetos educacionais. Procuramos mostrar o que é um projeto, que ele surge de uma necessidade ou de um sonho, um desejo, individual ou coletivo; que o projeto deve oferecer respostas do tipo: o quê? Por quê? Para quê? Como? Quando? Por quem?
Enfatizamos também por que e como trabalhar com projetos educacionais, quais os atores e as etapas necessárias á sua realização e a importância de hoje se trabalhar utilizando projetos nas escolas como alternativa para repensar o currículo escolar.
No momento seguinte socializamos os projetos em construção dos cursistas e os que estão sendo desenvolvidos em sala de aula. Foi um momento muito rico e de grande importância porque cada um fez sua apresentação para o grupo e todos foram convidados a dar suas opiniões. Foi uma belíssima troca de experiência.
Terminada a apresentação e socialização dos projetos, passamos para o desenvolvimento e apresentação das atividades de leitura e escrita dos AAAs que são de grande importância na aplicação em sala de aula.
A avaliação da oficina deste 11º encontro foi a seguinte:
Avaliação do 11º Encontro
Data: 23.02.2010

Mais uma vez, pedimos sua franqueza para avaliar os objetivos desta oficina e as atividades aqui desenvolvidas, respondendo as seguintes perguntas: O que aprendemos?
O que faltou?
Como foi a participação da turma?

Encerramos o encontro com os encaminhamentos para o próximo encontro de TP 6 – Unidades 21 e 22.

Comentário sobre o Filme Língua Vidas em Português

Comentário sobre o Filme “Língua Vidas em Português”

GESTAR II – ATIVIDADE
Formadora: Rosalina Maria Rocha Mont’Alverne

Língua Vidas em Português – Comentário

O documentário dirigido por Victor Lopes retrata os diversos países que falam a língua portuguesa e suas diferenças no modo de falar a mesma língua. Ele deixa bem claro que não há uma língua, há línguas em português e ele está representado em vários tipos de povos além do brasileiro e português. No entanto, às vezes, mesmo sendo a mesma língua, é difícil entendimento entre as pessoas e é necessário usar artifícios, mímicas ou mesmo legendas para se fazerem entender.
O filme mostra também depoimentos de escritores como:
José Saramango que diz “A língua vai se tornando cada vez mais complexa, cada vez usamos menos palavras. Parece que estamos num processo de involução” e Martinho da Vila, escritor e compositor, que fala “O que faz a memória, é a conversa familiar, o que passa de boca em boca”.
Este filme, assim como “O Desmundo” e “Raízes do Brasil” tratam dos traços contínuos da língua, da evolução dos povos , da formação da língua e dos costumes e assim são muito indicados para iniciar um debate sobre variação lingüística.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Relato momento de estudo da TP !

Programa Gestão da Aprendizagem Escolar
– GESTAR II
LÍNGUA PORTUGUESA
Formadora – Rosalina Maria Rocha Mont’Alverne


Relato do momento de estudos da TP1



Nossos estudos das TPs - GESTAR II – são momentos muito ricos e de grande aprendizagem porque os assuntos abordados nos cadernos de Teoria e Prática contribuem para o desenvolvimento de nossa reflexão e para o desenvolvimento e transposição didática junto aos nossos cursistas e eles aos seus alunos.
O momento de estudo do Caderno de Teoria e Prática 1 – TP1 (Linguagem e Cultura) aconteceu na minha residência, nos dias 11 e 12 de março de 2010, com a presença das formadoras de Língua Portuguesa: Eu (Rosalina), Luiziana e Morgana .
Foram necessários dois encontros para concluirmos os estudos destas unidades do Caderno de TP 1, quais sejam: Unidades 1, 2, 3 e 4.
Variantes lingüísticas: dialetos e registros e Variantes lingüísticas: desfazendo equívocos foram os temas abordados nas duas primeiras unidades.
Como é de costume, iniciamos o estudo com a leitura compartilhada das seções 1, 2 e 3 , discutindo os assuntos explorados e procurando esclarecer a importância da compreensão mais ampla desses “acontecimentos lingüísticos”.
Realizamos todas as atividades propostas nas unidades 1 e 2 como forma de consolidar os conteúdos estudados.
As Unidades 3 e 4 foram estudadas no dia seguinte. O assunto abordado foi “O texto como centro das experiências no ensino da língua” e “A intertextualidade”. Discutimos o próprio conceito de texto, a necessidade de trabalhar com textos e as várias formas de intertextualidade.
Nestas quatro primeiras unidades que constituem o Caderno de Teoria e Prática – TP 1, os textos selecionados foram excelentes porque estão ligados aos temas da família e da escola. Esses assuntos são muito importantes para nossas vidas. Outros textos também explorados tiveram como pano de fundo a ética. Aliás notamos a presença constante de textos com características bem diversas.
Um segundo ponto importante a observar nesse momento de estudo foi que com essa diversidade de textos, podemos realmente ajudar nossos cursistas (e alunos) a desenvolver sua competência no uso da língua, tanto na modalidade oral quanto na escrita.
Outra questão substancial estudada foi a que diz respeito à forma de explorar o texto em sala de aula. Ficou bem claro que o texto deve ser o centro de todas as atividades que envolvem o ouvir, o falar, o ler e o escrever.
A síntese que podemos fazer deste momento de estudo, é:
* O primeiro ponto a considerar é que a partir desse estudo e das atividades resolvidas, nós possamos refletir que a ampliação do conhecimento desses assuntos aumentará substancialmente nossa competência no uso da linguagem;
* Segundo, nós teremos melhores condições de compreender e avaliar mais os textos lidos e ouvidos;
* Por último, após a leitura dessa TP, planejamos as oficinas propostas no caderno.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Texto A Linha e o Linho - Acolhida no X Encontro - Oficina 10 Unidades 19 e 20

A linha e o linho
(Gilberto Gil)
É a sua vida que eu quero bordar na minha
Como se eu fosse o pano e você fosse a linha
E a agulha do real nas mãos da fantasia
Fosse bordando ponto a ponto nosso dia-a-dia
E fosse aparecendo aos poucos nosso amor
Os nossos sentimentos loucos, nosso amor
O ziguezague do tormento, as cores da alegria
A curva generosa da compreensão
Formando a pétala da rosa, da paixão
A sua vida o meu caminho, nosso amor
Você a linha e eu o linho, nosso amor
Nossa colcha de cama, nossa toalha de mesa
Reproduzidos no bordado
A casa, a estrada, a correnteza
O sol, a ave, a árvore, o ninho da beleza

Relatório I Oficina Introdutória - Auditório SER III - Apresentação do GESTAR II

Prefeitura de Fortaleza
Secretaria Municipal de Educação
Coordenação de Ensino Fundamental e Médio
Programa Gestão da Aprendizagem Escolar –GESTAR II

Formadora: Rosalina Maria Rocha Mont’Alverne

RELATÓRIO I OFICINA INTRODUTÓRIA
GESTAR II
(Língua Portuguesa)

Realizamos em 19 de setembro de 2009, numa linda e quente manhã de sábado, nossa I Oficina Introdutória do Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – GESTAR II. Aconteceu no Auditório da SER III, no horário de 08:00 às 12:00.
O objetivo principal deste primeiro encontro foi apresentar o Programa GESTAR II - Língua Portuguesa aos professores cursistas.
A abertura foi feita pelo nosso coordenador de Ensino Fundamental e Médio, Professor Francisco Arlindo Araujo, que recitou uma poesia feita por ele para esse momento.

Agenda:
8h às 9h–Credenciamento/Confirmação de Inscrições/Entrega de material aos cursistas.
9h às 9h30 – Abertura Oficial do Programa/ Acolhida
9:30 às 10h30 – Apresentação do Programa GESTAR II e dos Professores/ Momento motivacional. Análise do Material, junto ao cursista.
10:30 às 12h – Encerramento e Orientações para o próximo encontro.

O encontro foi encerrado com a apresentação do texto:

De tudo ficaram três coisas:
A certeza de que estamos sempre começando;
De que sempre é preciso continuar;
E a certeza de que seremos interrompidos antes de terminar.
Portanto, devemos:
Fazer da interrupção um caminho novo,
Da queda, um passo novo de dança,
Do medo, uma escada,
Do sonho, uma ponte e
Da procura, um encontro.
(Fernando Pessoa)



FOTOS
I OFICINA INTRODUTÓRIA
GESTAR II
LÍNGUA PORTUGUESA
19.09.09



FREQUÊNCIA DOS CURSISTAS


AUDITÓRIO DA SER III


AUDITÓRIO DA SER III









Prefeitura de Fortaleza
Secretaria Municipal de Educação
Coordenação de Ensino Fundamental e Médio
Programa Gestão da Aprendizagem Escolar –GESTAR II

Formadora: Rosalina Maria Rocha Mont’Alverne

RELATÓRIO II OFICINA INTRODUTÓRIA
GESTAR II
(Língua Portuguesa)


A II Oficina Introdutória do Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – GESTAR II foi realizada na Escola Municipal Filgueiras Lima, em 06 de Outubro de 2009 , no horário de 18h às 22h.
Esta oficina introdutória teve como objetivo identificar os fundamentos do Programa GESTAR II, e discutir os elementos que compõem a proposta pedagógica.

Agenda:

18h às 18h40 - Acolhida: dinâmica de apresentação
18h40 às 18h50 - Contrato de Convivência: assiduidade, pontualidade, cumprimento dos prazos, avaliações de entrada etc.
18h50 às 19h20 - Atividade do Guia Geral: questões acerca da fundamentação e da proposta didática do Gestar.
19h20 às 20h20 - Apresentação da ementa do programa e da estrutura dos cadernos de Língua Portuguesa.
20h20 às 21h - Motivação para o estudo das Unidades 9 e 10 da TP 3.
21h às 21h30 - Atividade: Desafio sobre Gêneros Textuais.
21h30 às 21h45 - Avaliação da oficina.
21h45 às 22h - rientações para a próxima oficina.

Elaboramos para esta oficina um Contrato de Convivência , deixando bem claro aos cursistas que em todo programa de formação é importante destacar os direitos e deveres dos participantes do curso .
Foi apresentada a ementa do programa, juntamente com a estrutura dos cadernos de Teoria e Prática (TP) de Língua Portuguesa.
Foi feita também a explicação da metodologia do curso, da proposta pedagógica e a dinâmica das oficinas.

FOTOS
II OFICINA INTRODUTÓRIA
GESTAR II
LÍNGUA PORTUGUESA
06.10.09




SALA DA ESCOLA FILGUEIRAS LIMA



























Prefeitura de Fortaleza
Secretaria Municipal de Educação
Coordenação de Ensino Fundamental e Médio
Programa Gestão da Aprendizagem Escolar –GESTAR II

Formadora: Rosalina Maria Rocha Mont’Alverne

RELATÓRIO I OFICINA DE TP3
OFICINA 5 – UNIDADES 9 E 10
GESTAR II
(Língua Portuguesa)

O III Encontro do Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – GESTAR II, referente à I Oficina de Teoria e Prática (TP3), Unidades 9 e 10, foi realizado na Escola Municipal Filgueiras Lima, em 20 de Outubro de 2009, no horário de 18h às 22h.
Sistematizar o conhecimento acerca dos gêneros textuais foi o objetivo deste encontro.

Agenda:

18h – Acolhida: Texto “Má interpretação provoca resposta errada”
18h05 – Sistematização do Estudo das Unidades 9 e 10 (TP3).
18h35 – Socialização dos relatos reflexivos e apresentação dos trabalhos dos alunos.
19h25 – Planejamento das atividades com textos poéticos.
21h25 – Avaliação da oficina.
21h40 - Motivação para o tema do próximo encontro.

Foi feita a apresentação dos trabalhos dos cursistas e socialização dos relatórios reflexivos. O crescimento do professor ocorre nessa hora porque ele tem a chance de trocar experiências com os colegas e assim amadurecer profissionalmente.
A avaliação da oficina foi feita em conjunto com os colegas dizendo que :”Considerando os objetivos a serem atingidos e a validade das atividades propostas, sugera as alterações e os ajustes que consider necessários para que as próximas oficinas sejam produtivas.”








FOTOS
I OFICINA DE TP 3 – OFICINA 5
UNIDADES 9 E 10
GESTAR II
LÍNGUA PORTUGUESA
20.10.09






ATIVIDADE DE GRUPO



















Prefeitura de Fortaleza
Secretaria Municipal de Educação
Coordenação de Ensino Fundamental e Médio
Programa Gestão da Aprendizagem Escolar –GESTAR II

Formadora: Rosalina Maria Rocha Mont’Alverne

RELATÓRIO II OFICINA DE TP3
OFICINA 6 - UNIDADES 11 E 12
GESTAR II
(Língua Portuguesa)


Realizamos o IV Encontro do Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – GESTAR II em 03 de Novembro de 2009 na Escola Municipal Filgueiras Lima no horário de 18h às 22h.
Este foi o quarto encontro com os professores cursistas e se referiu à segunda oficina da TP3 (Oficina 6) que envolve as Unidades 11 e 12.
Este encontro teve como objetivo principal sistematizar o conhecimento acerca das seqüências tipológicas e socializar os avançando na prática das unidades 11 e 12.

Agenda:
18h – Acolhida/ Vídeo: Motivação das águias.
18h20 – Atividade em grupo: Estudos das Unidades 11 e 12 (Seções).
19h30 – Intervalo.
19h40 – Relato do Lição de Casa.
20h40 – Esclarecimentos sobre: Projeto, Portfólio e Avaliação de Entrada.
21h15 – Avaliação da Oficina.
21h30 –Motivação e orientação para o próximo encontro (TP4/Unidades 13 e 14).

Iniciamos a oficina com o VIDEO: Motivação das Águias, promovendo um momento de reflexão e relaxamento com todos os professores presentes.
Par iniciarmos os estudos das Unidades 11 e 12 (Seções), dividimos a turma em grupos e foi solicitado a eles que fizessem uma atividade de cada seção, fazendo a relação da atividade proposta com o objetivo da seção em estudo. À medida que as equipes iam apresentando as atividades estudadas, os outros grupos faziam intervenções complementando os conceitos apresentados nas Unidades 11 e 12.
Dando continuidade à oficina, foi feito a socialização do relato do Lição de Casa, momento muito importante da oficina porque aqui os cursistas têm a oportunidade de socializar suas experiências com o Avançando na Prática. Eles expuseram as dificuldades encontradas e também os avanços com os alunos na sala de aula.

Retomamos a oficina fazendo esclarecimentos sobre o Portfólio, Projeto e Avaliação de Entrada. Este foi um pedido deles na oficina passada porque estavam sentindo dificuldades em iniciá-los. Foi um momento muito rico porque a partir daí, os cursistas sentiram a importância em assumir a responsabilidade sobre suas ações e saber como encaminhar suas demandas.
A Avaliação da oficina foi feita individualmente. Foi pedido que considerassem os objetivos da oficina 6 e os objetivos das unidades estudadas e que fizessem as observações necessárias para que as próximas oficinas pudessem sempre melhorar.
A oficina foi encerrada com a motivação para o estudo da temática das unidades 13 e 14 (TP4): Letramento e processo de leitura. O que essa palavra traz à sua mente? O que sua intuição diz a respeito desse termo? Como você acha que leitura, escrita e letramento se relacionam?

Foto I Oficina Introdutória Auditório SER III - Encontro com todas as cursistas do GESTAR II

Abertura com o Professor Arlindo Araujo - Coordenador do Ensino Fundamental e Médio na SME
Momento do credenciamento dos cursistas
Formadora Rosalina e estagiárias


Formadoras no Auditório da SER III e cursistas


Foto do Coordenador Heitor Abreu dando orientações sobre as avaliações de entrada , gabaritos e descritores no V Encontro, TP 4 Unidades 13 e 14


Foto do V Encontro TP4 - Visita do Coordenador Heitor Abreu na entrega das avaliações de entrada 17.11.09


Video acolhida no VI Encontro 1ª Oficina Extra- Professores Apaixonados


Foto da Formadora Rosalina Maria Rocha Mont'Alverne (livro do Gestar na mão) e quatro de suas cursistas no 11º Encontro, na Escola Filgueiras Lima. Tema: Alegria no GESTAR II

sábado, 6 de março de 2010

Relatório VIII Encontro 2ª Oficina Extra 05.01.10

Relatório VIII Encontro
2ª Oficina Extra
GESTAR II
(Língua Portuguesa)
Formadora: Rosalina Maria Rocha Mont’Alverne

No dia 05 de janeiro de 2010 realizamos o VIII Encontro do Gestar II – Programa \Gestão da Aprendizagem Escolar.
Aconteceu na Escola Municipal Filgueiras Lima, de 08h às 22h.. Neste
encontro realizamos a segunda Oficina Extra do curso.
Esta oficina teve como principal objetivo analisar textos identificando as características do gênero Poema.

Agenda

18h00- Acolhida com o vídeo “Comercial do ano”.
18h25 – Poemas - Estudo
19h25- Produção Textual - Poema
(Tema: Meio Ambiente)
20h15- Análise das produções.
21h15- Avaliação da oficina;
21h30 – Encerramento com a poesia: Ainda há tempo?
21h45- Encaminhamentos para o próximo encontro (TP5 - Unidades 17 e 18 - 19/01/10).

Este encontro foi a volta dos cursistas em 2010. Depois de um recesso da escola, resolvemos realizar a nossa 2ª oficina extra.
Nada melhor do que presenteá-los com o vídeo “Comercial do Ano”.
PAZ foi a mensagem deixada para eles.
Depois fizemos um estudo sobre “POEMAS E POESIA”.
Finalizamos este estudo com uma atividade de produção: Gênero – Poema e o Tema – Meio Ambiente.
Na análise das produções textuais não foram esquecidos os aspectos relevantes como: pertinência ao tema, observações dos elementos da poesia e originalidade.
Para fecharmos o encontro, apresentamos a poesia “Ainda há tempo?”
Logo em seguida foi feita a avaliação da oficina que apresentamos a seguir:

AVALIAÇÃO VIII ENCONTRO
(2ª Oficina extra: Poema)
Data: 05/ 01 / 2010

Considerando as discussões feitas nesta oficina, teça seus comentários a respeito das atividades desenvolvidas. O aprimoramento do nosso trabalho depende muito de sua avaliação.

E por último, os encaminhamentos para o próximo encontro.


sexta-feira, 5 de março de 2010

Fotos do Filme "Narradores de Javé" exibição no VI Encontro


Agenda VIII Encontro 2ª Oficina Extra

GESTAR II – LÍNGUA PORTUGUESA
VIII ENCONTRO – 2ª Oficina Extra

Data: 05/ 01/ 2009
Horário: 18h às 22h
Local: Colégio Municipal Filgueiras Lima

Objetivo:
 Analisar textos identificando as características do gênero Poema.

Agenda
 Acolhida com o vídeo “Comercial do ano”
 Estudo: Poemas (Slides)
 Produção textual em dupla: Poema (Tema: Meio Ambiente)
 Análise das produções
 Avaliação da oficina
 Fechamento
 Encaminhamentos para o próximo encontro (unidades 17 e 18) -
Relatório X Encontro
Oficina 10 –TP 5
GESTAR II
(Língua Portuguesa)
Formadora: Rosalina Maria Rocha Mont’Alverne

Realizamos o X Encontro do Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – GESTAR II, OFICINA 10 da TP 5 – COESÃO TEXTUAL E RELAÇÕES LÓGICAS NO TEXTO, na Escola Municipal Filgueiras Lima, no dia 02 de fevereiro de 2010, no horário de 18h às 22h.
Trabalhamos as Unidades 19 e 20, cujo objetivo é “Consolidar as reflexões provocadas pela leitura e o desenvolvimento das atividades propostas nas unidades estudadas.”
Agenda
18h00- Acolhida com o Texto, em slides: A LINHA E O LINHO.
Reflexões
18h15- 2º Texto: Amá~la ou Amar-te?
18h35 - Retomada dos estudos (unidades 19 e 20) – Coesão e Relações lógicas no Texto e debate sobre o estudo realizado pelos professores cursistas;
20h05- Atividades do TP 5 : Unidade 19 - Atividades 9, 12, 14, 17 e atividade p. 258 (proposta de análise).
 21h05-Socialização dos relatos reflexivos e apresentação dos trabalhos dos alunos – Lição de casa.
• 21h35- Fechamento dos estudos com o texto: “Escrito sem a letra “A”
 21h45- Avaliação da oficina;
 21h50 – Encaminhamentos das próximas unidades – TP 6 Unidades 21 e 22

Nossa acolhida foi feita com a apresentação do texto, em slides “ A LINHA E O LINHO”. Este texto revela a intimidade entre a linha e o linho. Seu conteúdo dialoga diretamente com a noção de coesão textual, tema desta oficina. É o fenômeno da coesão que “costura” as partes de um texto, garantindo-lhe coerência e clareza.
Continuando, apresentamos também um texto cômico, “Amá-la ou Amar-te”, mostrando como a nossa língua portuguesa é difícil, principalmente se mal interpretada. Depois foram feitas reflexões sobre coesão e relações lógicas, focalizando os procedimentos lingüísticos que permitem fazer, de um texto, um texto bem formado.
As atividades realizadas durante a oficina enriqueceram muito as discussões, deixando bem claro que para conectar e relacionar as partes de um texto há uma série de mecanismos que podem ser adotados, de modo a tornar suas idéias mais claras e coerentes e deixar a leitura mais fluente.
Socializar os avançando na prática sempre foi um momento importantíssimo na oficina porque além de mostrar como eles estão desenvolvendo o trabalho em suas salas de aula é também um momento de muito aprendizado tanto par mim enquanto formadora, quanto para eles que têm oportunidades de ampliar os conhecimentos através das trocas de experiências vivenciadas pelos colegas.
Em seguida pedimos que considerassem as discussões feitas na oficina e avaliassem se o objetivo foi atingido. Pedimos franqueza na avaliação porque as críticas e comentários serão a base para o aprimoramento do nosso trabalho.
Relatório IX Encontro
Oficina 09 –TP 5
GESTAR II
(Língua Portuguesa)
Formadora: Rosalina Maria Rocha Mont’Alverne

Realizamos o IX Encontro do Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – GESTAR II, OFICINA 09 da TP 5 – ESTILÍSTICA E COERÊNCIA TEXTUAL, na Escola Municipal Filgueiras Lima, no dia 19 de janeiro de 2010, no horário de 18h às 22h.
Trabalhamos as Unidades 17 e 18, cujos objetivos são: Analisar a construção da coerência em textos variados que misturam linguagem visual e verbal e preparar o professor para “olhar” para os diversos níveis de construção da coerência textual”.

Agenda
 18h00- Acolhida com o texto: O Sonho – Clarice Lispector.
 18h15- Retomada dos estudos: Unidades 17 e 18 (Estilo e Coerência).
 19h15- Realização de atividades do AAA5 (Dupla): Atividade 1 (Aula 2) e atividade 1 (Aula 4).
 20h40- Relatos reflexivos das atividades propostas na seção Avançando na Prática.
 21h20- Avaliação da oficina.
 21h30- Fechamento com o texto: Não te amo mais.
 21h45- Encaminhamentos para o próximo encontro (unidades 19 e 20) -
Aspectos de construção textual mais especificamente lingüísticos, os mecanismos de coesão textual.







Nossa acolhida foi feita com a apresentação do texto de Clarice Lispector, “O SONHO”. Este texto foi muito bem aceito e discutido porque mostra o dia a dia de todas as professoras que reconhecem a importância das pessoas que passam por suas vidas: seus alunos.
A apresentação das Unidades 17 e 18 foi feita em slides, favorecendo momentos de discussão sobre o tema Estilo e Coerência. Iniciamos falando sobre os diversos significados de estilo, até chegar à “maneira de usar a língua para efeitos de sentido”.
Para tornar clara a idéia do que seja trabalhar um texto enfocando o estilo, apresentamos, musicado por Tom Jobim, o sugestivo poema de Manuel Bandeira, “TREM DE FERRO”. Na apresentação deste poema observamos o trabalho primoroso com a sonoridade das palavras de modo a obter um ritmo expressivo para o poema. O ritmo do poema acompanha o ritmo do trem.
Mostramos também que a exploração da sonoridade da frase não existe apenas em criações literárias. Ela é comum também nas criações populares. É o caso de provérbios, advinhações e trava-línguas que foi apresentado em DVD infantil.
As atividades do AAA 5 eram relacionadas a coerência em textos não verbais e sobre o sentido do texto ( texto verbal).
A socialização dos Avançando na Prática – momento de muito aprendizado – foi muito rico com a variedade de relatos de experiências.
Clarice Lispector nos presenteou também com o texto “Não te amo mais”. É impressionante a inteligência de uma pessoa que consegue escrever um texto que tem duas interpretações dependendo do sentido da leitura. Se lido em ordem direta, temos uma interpretação; se na ordem inversa, o sentido é outro.
Não podemos encerrar uma oficina sem fazer uma avaliação . E assim foi pedido que: “Considerando as discussões feitas nesta oficina, faça uma avaliação da mesma, ressaltando o que tem contribuído em sua prática pedagógica”.
Encaminhamos as unidades do próximo encontro- 19 e 20 – dedicadas a aspectos de construção textual.
Relatório VII Encontro
Oficina 08 –TP 4
GESTAR II
(Língua Portuguesa)
Formadora: Rosalina Maria Rocha Mont’Alverne

Realizamos o VII Encontro do Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – GESTAR II, OFICINA 8 da TP 4- Leitura e processos de escrita I, na Escola Municipal Filgueiras Lima, no dia 08 de dezembro de 2009, no horário de 18h às 22h.
Trabalhamos as Unidades 15 e 16, cujo objetivo é desenvolver uma sequência de aulas utilizando elementos do processo de produção textual.
Agenda
18h00- Acolhida com o vídeo “Professores Apaixonados”;
 18h25 - Retomada dos estudos (unidades 15 e 16) e debate sobre o estudo realizado pelos professores cursistas;
 19h25-Socialização dos relatos reflexivos e apresentação dos trabalhos dos alunos – Lição de casa.
 20h00- Atividade (Produção Textual);
Confecção de cartões natalinos para troca com o amigo secreto.
 20h45- Avaliação da oficina;
 21h10 – Encerramento do ano (Confraternização natalina, amigo secreto, vídeo).
 21h45-Orientação para o próximo encontro, dia 05/01/10.

Terminamos o ano com esta oficina. Foram momentos gratificantes tanto no decorrer da oficina quanto na confraternização do natal.
Nossa acolhida foi feita com a apresentação do vídeo “Professores Apaixonados”. Ótimo vídeo onde mostra toda a dedicação e esquecimento de si mesmo dos professores.
Continuando, retomamos os estudos das Unidades 15 e 16. Foram feitas reflexões sobre como a formulação adequada de perguntas e a análise pertinente das respostas obtidas são pontos importantíssimos para a compreensão do texto. Filósofos têm insistido em que o crescimento vem não exatamente de saber respostas, mas de saber perguntar. Refletiu-se também sobre como chegar à estrutura do texto. E essa definição é fundamental, também, nos casos em que nosso objetivo de leitura é aprender.
Socializar os avançando na prática sempre foi um momento importantíssimo na oficina porque além de mostrar como eles estão desenvolvendo o trabalho em suas salas de aula é também um momento de muito aprendizado tanto par mim enquanto formadora, quanto para eles que têm oportunidades de ampliar os conhecimentos através das trocas de experiências vivenciadas pelos colegas.
A atividade de produção textual teve como tema o Natal. Foi sugerido que confeccionassem ali mesmo os cartões de natal para a troca durante a brincadeira do amigo secreto/ amigo doce/ anjo secreto. “Presenteie seu amigo neste Natal” foi o título do cartão. Foi maravilhoso.
Nossa confraternização teve início com o vídeo “Meu Aniversário”. Este vídeo mostra o sentido do natal, hoje, neste mundo tão consumista, onde as pessoas não sabem mais quem é o aniversariante do dia. Só lembram da ceia, dos presentes e da figura do Papai Noel.
Terminada a confraternização esclarecemos alguns pontos essenciais a respeito do próximo encontro.
Em seguida pedimos que considerassem as discussões feitas na oficina e avaliassem se o objetivo foi atingido. E respondessem; “De que forma você pode contribuir para acompanhar seus alunos em novos mergulhos?
Relatório VI Encontro
1ª Oficina Extra
GESTAR II
(Língua Portuguesa)
Formadora: Rosalina Maria Rocha Mont1Alverne

Realizamos o VI Encontro do Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – GESTAR II, no dia 01 de dezembro de 2009, no horário de 18h às 22h, na Escola Municipal Filgueiras Lima . Esta foi nossa primeira oficina extra do programa.
Foi feita a exibição e discussão do filme “Narradores de Javé”, dirigido por Eliane Caffé, onde coloca o indivíduo para refletir sobre a importância da leitura e escrita para o desenvolvimento social e conseqüente exercício da cidadania. Chama nossa atenção também para as histórias orais que foram repassadas aos longos dos anos. Este encontro teve os seguintes objetivos:
• Identificar a importância da escrita para aquela comunidade marcadamente oral;
• Fazer uma reflexão sobre a questão do progresso, da memória e da relação entre oralidade e escrita.,
• Identificar a variação lingüística

Nossa agenda para este momento foi:
 18h : Recebimento dos gabaritos das Avaliações de Entrada
 18h15min: Apresentação da relevância do trabalho com o filme Narradores de Javé
 18h20min: Predição do filme.
Aqui, foi feita uma orientação quanto aos aspectos a serem observados no filme “Narradores de Javé” com os seguintes pontos:
 processo de construção da escrita do personagem Antonio Biá
 a relação entre oralidade e escrita
 os problemas causados pelo progresso
 o valor que tem a escrita
18h40min: Exibição do filme “Narradores de Javé”
20h10min: Socialização do filme. Neste momento, fizemos o estudo das cenas principais onde foi percebida a relação entre história e memória, as práticas de letramento da comunidade, a relação entre ser alfabetizado e ser letrado no contexto do filme, os traços de oralidade e muitos outros.
21h10min: Fechamento com a apresentação de slides das falas do personagem Antonio Biá (escriba) : como:“a história de Javé é uma história que já foi muito falada e contada, mas nunca escrita” e “uma coisa é o fato ocorrido, outra coisa é o fato escrito”...
21h20min: Avaliação da Oficina
A Avaliação da Oficina foi feita considerando as discussões ocorridas durante o processo da exibição e estudo do filme e respondendo à seguinte questão:
Em que atividades práticas, no contexto da sala de aula, você exerce o papel de escriba?

O longa metragem, “Narradores de Javé”, escolhido para esta oficina, mostra a importância dos indivíduos na história e o valor da memória na vida de um povo.
Outros aspectos também interessantes do filme são a variedade lingüística do Português, o modo de falar dos personagens, as expressões utilizadas por eles (Biá adora aplicar seus apelidos: manicure de lacraia, abelha menstruada), evidenciam as variações dialetais (diferenças de região e classe social) e as variações de registro (língua falada, coloquialismo), que revelam todo um conjunto de informações sobre os personagens e nos envolvem e nos fazem identificar com o mundo vivido por eles.
Narradores de Javé é um filme completamente marcado pela memória, mas uma memória mítica, produzida pela fala, pela narração. O filme trata a memória como algo dinâmico e não algo distante, que pode ser arquivado e, em algum momento, resgatado. Ele confronta a memória coletiva com a memória individual e faz um jogo com o passado e o futuro, mostrando a importância da relação entre os dois.
Um outro aspecto de destaque no filme é a relação entre oralidade e escrita. Vale do Javé é uma comunidade essencialmente oral.
Além de discutirmos o papel da escrita, também levantamos muitos intertextos presentes na história.
Durante a oficina, aconteceram momentos muito ricos de discussão e aprendizagens. No final do filme, para alegria dos cursistas, pudemos ver uma reconciliação entre oral e escrito, momento em que Biá (personagem que faz o papel de escriba) começa a escrever afoitamente no” livro da salvação”, talvez pela força do acontecimento que literalmente traga Javé.
Relatório V Encontro
Oficina 7 (TP4)
GESTAR II
(Língua Portuguesa)
Formadora: Rosalina Maria Rocha Mont’Alverne

Realizamos o V Encontro do Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – GESTAR II, no dia 17 de novembro de 2009, no horário de 18h às 22h, na Escola Municipal Filgueiras Lima .
Trabalhamos as Unidades 13 e 14 da 1ª Oficina da TP4 (Oficina 7).
Objetivos :
• Estudar a relação entre a cultura e os usos sociais e funções da escrita nos contextos em que vivemos e sua importância para o ensino.
• Trabalhar pontos fundamentais na orientação do trabalho com a leitura – os objetivos da leitura, os conhecimentos prévios do leitor e os procedimentos ou estratégias que podem ajudar nossos alunos a mergulharem nos textos.
Agenda:

 18h às 18h30min: Acolhida: Curta “Vida Maria”.
 18h30min às 19h30min: Entrega das Avaliações de Entrada, gabaritos e descritores.
O Coordenador do GESTAR II, Professor Dalmário Heitor Abreu compareceu à Oficina para fazer a apresentação e dar as devidas orientações sobre o material da Avaliação.
 19h30min às 20h30min: Retomada do estudo das unidades 13 e 14 – TP 4: Vídeo do PROFA “Alfabetização e Contextos Letrados, com Telma Weisz. Debate muito rico das cursistas sobre leitura, escrita e letramento .
 20h30min às 20h40min: Fechamento do estudo das Unidades 13 e 14 com a atividade do “Ampliando nossas referências”, pp 55 e 56 , TP4.
 20h40min às 21h20min: Apresentação do “Lição de Casa” . Socialização dos relatos reflexivos .
 21h20min às 21h40min:Orientações para a próxima oficina (unidades 15 e 16). Foi feita a leitura do texto “Mergulho no Texto”, p. 114 ,Unidade 15.
 21h40min às 22h: Avaliação da oficina
Que bom...
Que pena...
Que tal...

Esta Oficina foi bem movimentada e enriquecida pela fala do coordenador do GESTAR II, professor Dalmário Heitor Abreu, que deu uma explicação sobre a aplicação da “Avaliação de Entrada”, bem como pela entrega das referidas avaliações, gabaritos e descritores. Foi um momento de tira dúvidas, deixando os cursistas mais tranqüilos para a realização da mesma.
Ao término da mesma, reforçamos a importância do cumprimento da realização e entrega das Avaliações de Entrada.